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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

ARMANDO VALENTIM CHIAMULERA - fundador de Nova Londrina

          Depoimento e homenagem da Filha Salete Chiamulera no seu blog

           homenagens
         Este espaço e dedicado a aqueles que eu amo muito e continuo amando apesar de não estarem mais entre nós.



ARMANDO VALENTIM E VICTORIA CHIAMULERA



Meus pais, exemplos de trabalho, confiança em Deus e dedicação aos seus 10 filhos (Valentina, Antonio Carlos, Rosa Maria, Ângelo Serafim, Armando, Napoleão Augusto, Odorico Jose, Ivan, Salete Maria e Pedro Paulo).

Meu pai, Armando Valentim
Chiamulera (14/02/1915 – 09/10/ 2002),
gaúcho de Bento Gonçalves, agropecuarista, foi pioneiro do norte do Paraná, onde fundou Ivaiporã, Nova Londrina e desbravou Vila Moema em Maringá, local da atual sede da Universidade Estadual de Maringá.
          Durante as grandes geadas que castigaram o Norte do Paraná, em 1953 e 1955, sonhou com os coqueiros do sul da Bahia , e, em Caravelas iniciou o cultivo do coqueiro anão em uma grande área concedida pelo então Governador Balbino.
          No entanto, Nova Londrina, hoje uma cidade com mais de 13 mil habitantes e sede de uma das maiores Cooperativas do Paraná, sempre foi a sua menina dos olhos. Nesta cidade, passávamos nossas férias, brincando na terra roxa, andando a cavalo entre os cafezais e os pastos.
          Autodidata, sempre afirmava que a maior herança para os seus filhos era o estudo e seu maior desejo era vê-los todos formados, sonho que realizou ainda em vida.
          Minha mãe, Victoria Brancher Chiamulera, (07/11/1918 – 16/10/2003)
          Alma sensível e musical, aprendeu violino em sua juventude e representava em peças de teatro na escola local. Dona de uma voz soprano invejável, era sempre convidada a cantar nas missas e nos casamentos de sua cidade natal, Viadutos, RS. (Contava-nos que foi sua voz que cativou meu pai, iniciando assim o namoro).
          Sua maior obra, entretanto, foi a educação de seus dez filhos, trabalho de toda a sua vida, dividida entre o lar e a Igreja.
          Meu irmão, Odorico José Chiamulera (26/05/1956 – 20/03/1993)

          Meu amigo de confidências espirituais, compartilhávamos nossas descobertas da “vida que não se vê”.
           Formado em Agronomia pela UFPR e em Direito pela PUC/PR, foi o responsável pela implantação do primeiro pivô de irrigação no Noroeste do Estado do Paraná, em Nova Londrina.
          No entanto, sua atividade preferida sempre foi filosofar. Seu lugar predileto para tal, era sentado sobre um tronco de arvore seca entre - as suas arvorezinhas – plantação de eucalipto que ele cuidava em Nova Londrina.
          Cristão fervoroso,participava de vários movimentos de jovens.
           Estudou música e juntos – ele e eu - participávamos da Orquestra Juvenil da UFPR, tocando viola.
           Chefe escoteiro do Grupo Medianeira e amante da natureza, seu temperamento afetuoso, bondoso e meigo, logo cativava a todos. Sua querida lembrança permanecerá sempre entre nós.

          Meu irmão, Ivan Chiamulera (13/01/1958 -20/11/2001) - Modelo de trabalho, dedicação, capacidade e perseverança.
Gestão em que foi Presidente da
Copagra
 
          Formado em Engenharia Civil pela PUC/PR e Administração de Empresas pela FAE, sua eficiência, responsabilidade, visão e iniciativa foram decisivas para o desenvolvimento de Nova Londrina
          Foi vereador da cidade e presidente da Cooperativa Agroindustrial do Noroeste do Paraná – Copagra.
          Sua morte prematura deixou a cidade em luto oficial. Tudo parou. As lojas fecharam para que todos pudessem prestar-lhe sua última homenagem.

           família chiamulera


Só a família.....
          Com esta chamada , nas reuniões de família, os dez irmãos se reuniam para tirar fotos (sob a “indignação” das cunhadas e sobrinhos...) ...
          Família de origem italiana com dez irmãos é por si só barulhenta, e todos os dias tinha novidades. A hora das refeições era uma festa e sempre com alguma “confusão”, visto que neste horário todos se encontravam. Logo após o almoço era horário do café com a chegada do 11° irmão, nosso vizinho Mario Braga.
          Nas festas maiores, Natal, Ano Novo, Páscoa, Formaturas e aniversários havia, normalmente, apresentações dos “talentos artísticos”, conforme as solicitações e disposição de cada um. Isolde Possamai, nossa talentosa prima com sua linda voz, era uma das mais requisitadas. Edmond Fatuch, também dava sua “canja”, cantando tangos argentinos.
Armando, meu pai, era ouvinte entusiasmado, amante da leitura, autodidata e sempre à lida, procurando vocábulos nos dicionários; enquanto minha mãe,  
Vitória, organizava a mesa e a logística da cozinha. Quando se aproximava da sala do piano, cantava suas canções prediletas, Ave Maria de Gounnod, nos tempos primeiros e, depois e sempre, Noite Feliz.
Valentina, Tina, a irmã mais velha, pedagoga e professora de Música, era a primeira a tocar o piano.
Antonio Carlos, professor de Educação Física, estudante de acordeon na sua infância, ficava observando o movimento.
Rosa Maria,tocava piano, a Marcha Turca de Mozart, a Valsa das Flores e uma transcrição do Concerto n° 1 de Tchaikowsky, além do Tico-tico no Fubá, suas preferidas.
Ângelo Serafim, formado em Filosofia e Medicina, durante seus estudos no Seminário, aprendeu a tocar órgão e se esmerava em alguns hinos. Anos depois, sua filha Lorenza, excelente cantora, era quem abrilhantava as reuniões, com o seu precoce talento.
Armando 
chamado por todos de Armandinho ou Dinho, advogado, atleta e também professor de Educação Física, era a revelação da casa. Depois que lhe ensinavam a posição das mãos, sem saber uma nota ou qualquer teoria musical, “interpretava”o concerto de Grieg com muita vibração e a sonata de Scarlatti, entre outras. O repertório da Tina estava nos seus dedos.
Napoleão Augusto, marine officer, brincava com as imitações e cantorias. Gostava de cantar e era o animador e apresentador da festa.
Odorico Jose, se solicitado apresentava-se com sua viola.
Ivan,era mais espectador, mas entrava nas brincadeiras do Napoleão.
Salete Maria, de modo geral encerrava as apresentações, com música e comentários sobre as obras.
Pedro Paulo, atleta internacional, nem sempre estava presente. Quando participava, era o verdadeiro show-man , com sua alegria e entusiasmo. Gostava de cantar pequenos trechos de árias de óperas...



COPAGRA - Cooperativa Agraria dos Cafeicultores de Nova Londrina.



















ADMINISTRAÇÃO


Instalada em Nova Londrina a administração central compreende o complexo gestor de negócios cujo ápice da estrutura organizacional encontra-se o conselho de administração, assistido pelo conselho fiscal e a diretoria executiva assessorada pelos diversos departamentos especializados. A administração central conta com um recém instalado sistema integrado de gestão que contempla todos o gerenciamento da cooperativa desde o recebimento da produção, industrialização, controles administrativos e contábeis de forma on-line interligando todas unidades, cuja enfoque principal é o de proporcionar funcionalidade e credibilidade nos procedimentos administrativos.


Faça o download do Balanço Patrimonial de 2007

DIRETORIA EXECUTIVA (GESTÃO 2007/2010)

MIGUEL RUBENS TRANIN - Presidente
ARNO RAVACHE JUNIOR – Vice-Presidente
JAIR SÃO JOÃO – Diretor Secretário

DEMAIS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ADOLFO POLINI – Querência do Norte
GILBERTO DE ANGELO – Nova Londrina
LUIZ VALDIR MOREIRA – Nova Londrina
GUMERCINDO PEREIRA DE MELLO – Santa Cruz de Monte Castelo
SEBASTIÃO DE LUCIO MILANI – Terra Rica
KLEBER HUDSON CANASSA – Querência do Norte

CONSELHO FISCAL (2008)

MEMBROS EFETIVOS
FERNANDO MAGNO PIRES – Nova Londrina
GUSTAVO ANDRÉ TAGLIARI LUCHINI - Marilena
EDSON JOSÉ DA SILVEIRA – Nova Londrina
MEMBROS SUPLENTES:
LUIZ DE JESUS PATRÃO – Santa Isabel do Ivaí
JUAREZ EPIFÂNIO VIEIRA - Loanda
DRa MARIA CLAUDIA FIORAMONTI – Itaúna do Sul

ORGANOGRAMA






Presidentes:

1º Fioravante José Montanher
gestão - 18/11/1962 a 02/08/1964

2º Otavio de Paoli
Gestão- 02/08/1964 a 17/07/1966

3º Akira Kamitani
Gestão - 17/07/1966 a 06/02/1977

4º Sady Paviani
Gestão - 06/02/1977 a 16/11/1979

5º Alfeu Franco Furtado
Gestão 19/11/1979 a 30/03/1980

6º Dr. Olivier Grendene
Eleito em 30 de março de 1980
reeleito para gestão1986 a 1989

7º Dr. Ivan Chiamullera
Gestão -

8º Miguel Rubens Tranin
Gestões - 2001/2003; 2004/2006 e 2007/2010



NOSSA HISTÓRIA


No início dos anos sessenta, o café era o ouro verde no extremo noroeste do Estado do Paraná, atraindo inúmeros imigrantes de todos os cantos do país.
Apesar dessa riqueza toda, a precariedade das estradas e o distanciamento das industrias, prejudicavam a viabilidade econômica de nossas propriedades, tendo em vista a perniciosa atuação de intermediários cuja aquisição da produção agrícola lhes rendiam vultuosos lucros às custas do trabalho árduo e honesto dos nossos produtores.
Inconformados com aquela situação, em 18 de novembro de 1962, 39 produtores de Nova Londrina, incentivados pelo líder cooperativista, Leonardo Spadini, fundaram a COPAGRA - Cooperativa Agraria dos Cafeicultores de Nova Londrina.
O primeiro investimento foi a implantação de uma máquina de beneficiamento de café.
O café, alem de grande gerador de riquezas, foi também o inspirador do cooperativismo regional.
O ciclo do café impulsionou a agregação de novos associados e proporcionou a expansão da área de ação da Copagra para diversos municípios da região. A expansão dos negócios da cooperativa obedecia uma evolução contínua e promissora para todos os associados e com grandes reflexos em toda a sociedade. Nos áureos tempos a produção recebida pela Copagra chegava a 200 mil sacas de café beneficiado por ano. Solidificava-se a partir daí uma eficiente infra-estrutura para recebimento, benefício, armazenagem e comercialização da produção.
No final da década de sessenta a linha de negócios da Copagra abria espaço para mais um produto de grande importância para sua história: o algodão.
O ciclo do algodão na Copagra se deu após a implantação da primeira usina de beneficiamento , em Nova Londrina, em 1968, e posteriormente em Naviraí, Mato do Grosso do Sul , Querência do Norte, Paraná e, mais tarde, em Glória de Dourados, também no Mato Grosso do Sul.
A produção recebida e beneficiada chegava ao volume de três milhões de arrobas de algodão em caroço por ano. Por vários anos o algodão representou boa parte do faturamento geral da cooperativa.
Durante este período a Copagra chegou a contar com 05 entrepostos no Estado do Mato Grosso do Sul, 01 entreposto no Estado do de São Paulo e 07 entrepostos no Estado do Paraná.
Com o agravamento da crise econômica brasileira, a partir da década de 90, graves reflexos sombrearam todo o setor agropecuário nacional. A agricultura mergulhou numa de suas mais sérias e duradouras crises.
Repensar os destinos da cooperativa passava por um exercício de extrema sensibilidade administrativa, cuja razão deveria predominar incontestavelmente sobre a emoção da história. Administrar a crise, salvaguardar o patrimônio coletivo e buscar novas alternativas eram as grandes diretrizes do planejamento a ser implantado.
Hoje a Copagra retoma o caminho da prosperidade através da modernização do modelo de gestão, investimento no capital humano, planejamento estratégico de atividades e um plano de desenvolvimento econômico sustentado.
A definição das linhas de negócios da cooperativa contempla a cana de açúcar para produção de álcool anidro, álcool hidratado, álcool industrial e futuramente o açúcar; mandioca, para a produção de fécula e amidos modificados; café, arroz, soja , milho, algodão, leite e laranja. Todas elas alicerçadas pelo fornecimento de insumos agropecuários, assistência técnica, agronômica e veterinária, e, recebimento, armazenagem e comercialização da produção, tendo como enfoque principal o desenvolvimento sustentável da comunidade cooperativada, cujo fundamento doutrinário é a pessoa do homem-associado.

Fonte - http://www.copagranl.com.br/index.php

Igrejas existentes em Nova Londrina/PR, desde 1950

          A vida religiosa de Nova Londrina teve seu apogeu, quando da colonização, a criação da Paróquia de Nova Londrina, cujo Padroeiro é São Pio X. Isso ocorreu em 1º de novembro de 1955 e pertencia à Diocese de Jacarezinho, que tinha como bispo , Dom Geraldo de Proença Sigaud S. V. D.


          No princípio dos anos 50 Nova Londrina foi assistida pelos Carmelitas de Paranavaí, até a criação da Paróquia, que teve como primeiro pároco o Pe. José Ernesto Bevilacqua, nascido em 19 de maio de 1921 e falecido muito jovem ainda, em 20 de agosto de 1962.
          Sucederam-lhe:
          Pe. Vicente Magalhães Teixeira - 1963 a 1964;
          Pe. Andêlo Rotondi - 1964 a 1978;
          Frei Vicente Mario Sorce - 1978

          Os Carmelitas que assistiram Nova Londrina no início da Colonização eram: Freis Ulrico Goevert e  José Bedin.

          Com a criação da Diocese de Maringá em 1956, Nova Londrina passou a pertencer a ela e, atualmente faz parte da Diocese de Paranavaí, criada em 20 de janeiro de 1968, tendo como primeiro bispo, Dom Benjamim de Souza Gomes e, em 1986 Dom rubens Augusto Espíndola.
          Em maio de 1985 vieram para Nova Londrina as Irmãs Carmelitas Servas dos Pobres, que desenvolve uma atividade religiosa fantástica.
          O primeiro batizado registrado na Paróquia de Nova Londrina aconteceu em 10 de julho de 1956, refere-se a Élio, filho de Toskin Oskiro e Usulupa Oskiro. Já o primeiro casamento foi registrado em 09 de julho de 1956 e é de Waldemar Mendes de Jesus e Júlia Gonçalves de Oliveira.

          Igrejas existentes em Nova Londrina

          Igreja Católica Apostólica Romana;
          Igreja Batista;
          Congregação Cristã no Brasil;
          Igreja Adventista do 7º dia;
          Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Perus;
          Igreja Evangélica Assembléia de Deus;
          Igreja Presbiteriana Renovada de Paranavaí;
          Igreja Santuiário da Prece;
          Igreja da Vó Rosa;
          Igreja do Evangelho Quadrangular;
          Igreja Publicadora do Reino Educional de Paranavaí;
          Igreja Presbiteriana Independente;
          Igreja Pentecostal - Deus é Amor.

Vicente Soares Leite - 1º Empreiteiro de Nova Londrina/PR - Morador Ilustre da Sangra Seca


                                               
Desbravador, primeiro empreiteiro de Nova Londrina/PR, aposentado; nascido em 25 de abril de 1912 – quinta-feira, Crato/CE; signo – touro; religião – Evangélico – Igreja Congregação Cristã no Brasil; falecido em 31 de agosto de 1994, Segunda-feira, (82 anos), na cidade de Monte Negro/RO, onde está sepultado. Filho de: Antônio Soares Primo (falecido) e Alexandrina Marcelina Do Amor Divino – Mãezinha (In Memoriam).
Teve três filhos falecidos: Wallacy, Osther e Nedir; Onze vivos: Lêda; Abraão (falecido em 21 de março de 2017, aos 74 ANOS, Cuiabá/MT); Iêda; Antônio; Osmídio; Neda; Meda (Preta); Sirema; Ueda e Eda (Edinha). Elias Soares Leite (filho adotivo). Filhos de criação – Nenê e Maria de Campos.

Foi Enfermeiro por 05 anos no Estado do Ceará/CE; foi o primeiro empreiteiro de Nova Londrina/PR.; que a frente de 40 homens, dedicou-se à empreita de abrir as primeiras ruas do povoado, tudo à base da foice, do facão, do machado e da enxada; foi lavrador, sitiante; 2º delegado (por 04 anos) no município de Nova Londrina/Pr e Marilena/PR.

Cônjuge: Francisca Soares Feitoza (Doquinha), nascida em 26/11/1918 – Terça-feira; signo – sagitário; falecida em 19 de dezembro de 1989, quarta-feira, (71 anos), sepultada em Cabixi/RO; Religião – Evangélica – Igreja Congregação Cristã no Brasil; foi professora Primária no Ceará/CE; Poetisa e declamadora – poema favorito: O Pássaro Cativo de Olavo Bilac; cor predileta – vermelho; Parteira no município de Nova Londrina/Pr. Filha de: João Alves Cavalcante (Zuca) – nascido em Assaré – filho de: Eufrazio Alves Cavalcante e Maria Alves Feitoza. Mãe de Doquinha: Maria de Lima Sampaio (Mainha).

Irmãos (13): 1 - Osmídio Soares Leite (falecido); 2 - Antônio Soares Leite (falecido); 3 - Cosme Soares Leite - falecido; 4 - Cazuza Soares Leite (falecido); 5 - Espedito Soares Leite (falecido); 6 - Jesus Soares Leite (falecido); 7 - Adília Soares Leite (falecida); 8 - Lobélia Soares Leite (falecida); 9 - Purcina Soares Leite - Doninha (falecida); 10 - Adelita Soares Leite - (falecida); 11 - Alzira Soares Leite (falecida), 12 - Florisbela Soares Leite (falecida), e 13 - Dulcinéia Soares Leite - Flozinha (Falecida).

Dois anos após a morte de Doquinha (1ª esposa), Ele se casou com a Srª. Josefa (2ª esposa - falecida), era viúva, residente na cidade de Monte Negro/RO; não tiveram filhos. 






















Mural de fotos: